Município de Vila Verde

Acessos Rápidos

Notícias

_MG_0908

Vila Verde: Passeio Concelhio Sénior leva mais de 2000 pessoas a S. Bento e ao Sameiro

Mais de duas mil pessoas de todas as freguesias do concelho de Vila Verde participaram hoje no Passeio Concelhio Sénior, uma iniciativa de confraternização que levou os participantes até S. Bento da Porta Aberta e ao Santuário de Nossa Senhora do Sameiro. O evento, que voltou a mobilizar de forma massiva as juntas de freguesia e as instituições de solidariedade social, constitui mais uma relevante ação do Município de Vila Verde para promover momentos de convívio, lazer e partilha entre a população sénior do concelho.A presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Rodrigues Fernandes, participou na iniciativa, enaltecendo a rede social a funcionar no concelho, com capacidade de “intervenção eficiente, dinâmica e atenta”. “A estreita articulação do Município com as juntas de freguesia, as IPSS e outros organismos ligados à área social tem permitido uma cobertura que coloca Vila Verde entre os concelhos com respostas sociais mais abrangentes e positivas a nível nacional”, sublinhou Júlia Rodrigues Fernandes.De caráter simultaneamente lúdico e religioso, a iniciativa incluiu a celebração de uma missa em S. Bento da Porta Aberta, no concelho de Terras de Bouro, seguida de um almoço-piquenique de confraternização, culminando com uma visita ao Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, em Braga.Este passeio enquadra-se na estratégia municipal que privilegia o trabalho de proximidade com as pessoas, colocando a solidariedade e a ação social como dimensões prioritárias para a melhoria da qualidade de vida e da dignidade de todos os munícipes.A Câmara Municipal de Vila Verde reforça que continuará a apostar na promoção do bem-estar da população sénior, reconhecendo o papel fundamental que estas pessoas tiveram – e continuam a ter – no desenvolvimento do concelho, e manifestando gratidão pelo contributo que prestaram às suas famílias e comunidades.Vila Verde, 05.09.2025
05 de Setembro

Eventos

A História do “Lenço de Namorados”
02
/
04
A História do “Lenço de Namorados”
A História do “Lenço de Namorados” É provável que a origem dos "Lenços de Amor" ou "Lenços de Pedido" esteja nos lenços senhoris do séc. XVII - XVIII, adaptados depois pelas mulheres do povo, dando-lhes consequentemente um aspeto característico. Antes de tudo, eles faziam parte integrante do traje feminino da rapariga minhota e tinham uma função fundamentalmente decorativa. Eram lenços geralmente quadrados, de linho ou algodão, bordados segundo o gosto da bordadeira. Mas estes lenços tinham outra função, não menos importante: a conquista do namorado. Eram originariamente bordados pelas meninas da alta sociedade, que frequentavam a escola, e assim possuíam os conhecimentos necessários sobre o ponto de cruz, adquiridos na infância, aquando da confeção do seu marcador ou mapa. A moça, quando estava próxima da idade de casar, confecionava o seu lenço, bordado a partir de um lenço de algodão que adquirira na feira, dos chamados lenços da tropa, ou dum pano de linho fino que porventura possuía. Depois de bordado, o lenço ia ter às mãos do "namorado" ou "conversado" e era em conformidade com a atitude deste, de o usar publicamente ou não, que se decidia o início duma ligação amorosa. Estes lenços carregam consigo, por isso, os sentimentos duma rapariga apaixonada, revelados através de variados símbolos amorosos como a fidelidade, a dedicação, a amizade, e através das suas escritas de amor. Por ser um trabalho minucioso obrigava a bordadeira a passar, durante muitas semanas e mesmo durante meses, os serões, à lareira, na sua confeção. Simultaneamente, esta tradição chegou também à rapariga do campo, que não possuía tanta escolaridade, o que justifica a utilização da linguagem popular e até da pronúncia característica desta região, com os consequentes erros ortográficos, tão típicos nestas obras de arte. Os lenços passaram a apresentar desenhos menos geométricos, de formas mais livres, bem como outros pontos mais fáceis de bordar, cuja aprendizagem passava de mãe para filha. Com estas alterações, outras se impuseram no trabalho decorativo destes lenços: o vermelho e o preto inicial vão dar origem a uma grande quantidade de outras cores de tons muito vivos que retratavam também a alegria da mulher do campo. Os lenços não deixaram porém de ser ainda mais expressivos, acompanhados muitas vezes de quadras de gosto popular dedicadas àquele a quem era dirigida tão grande fantasia: o Amado. Mantendo viva esta tradição, e como forma de valorização deste património que é já um ícone identitário do nosso concelho, as bordadeiras da Aliança Artesanal há três décadas que dão vida e forma a estas mensagens de amor na reprodução destes lenços. Vila Verde… onde o AMOR acontece!
Data
31 Jan - 31 Dez '25
AQUI HÁ CULTURA – PROGRAMAÇÃO 2025
04
/
04
AQUI HÁ CULTURA – PROGRAMAÇÃO 2025
AQUI HÁ CULTURA! ANUNCIA PROGRAMAÇÃO PARA 2025 No dia 5 de março, na Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, em Vila Verde, realizou-se a conferência de imprensa de apresentação do programa da 3ª edição do “Aqui Há Cultura!”. A sessão contou com a presença da Júlia Rodrigues Fernandes, presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, do Professor Arnaldo Varela de Sousa e Ana Luís Nogueira, em representação da EPATV. A presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Rodrigues Fernandes, destacou a importância de projetos culturais que promovem a identidade e as tradições locais e agradeceu aos parceiros do “Aqui Há Cultura!” pelo seu empenho. A autarca, deixou, num tom inspirador, a mensagem de que “promover a cultura é fazer com que povo seja alimentado". O projeto segue para mais uma edição, com promessas de crescimento e inovação, consolidando-se como uma referência cultural em Vila Verde e na região. O Professor Arnaldo Sousa apresentou a iniciativa fazendo um balanço das duas primeiras edições do projeto, destacando, para além do sucesso do programa, a importância do mesmo para a fidelização de público, para a diversificação da oferta cultural e para a manutenção dos padrões de qualidade da oferta cultural. "Permitam-me a vaidade, mas este é claramente um projeto de sucesso", afirmou com orgulho. De seguida, foi feita a apresentação detalhada de um programa abrangente que contempla diversas áreas culturais, promovendo conferências, debates, apresentações de livros e oficinas, sempre com o objetivo de enriquecer a vida cultural da região. Destaque, nas conferências, para as presenças de Miguel Poiares Maduro, Luís Marques Mendes, Henrique Monteiro e Esther Mucznik. Em representação da EPATV, Ana Luís Nogueira enalteceu o projeto, reconhecendo o seu valor na promoção da cultura e do conhecimento.
Data
08 Mar - 31 Dez '25

Visitar Vila Verde